quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Parecer sobre renegociação de dívidas deve sair em janeiro


O ministro interino da Fazenda, Nelson Barbosa, e o secretário executivo do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, garantiram nesta terça-feira (20), durante audiência com os deputados federais Valdir Colatto (PMDB/SC) e Luis Carlos Heinze (PP/RS) e representantes do setor rural, que o governo tem interesse em buscar uma solução para o endividamento dos produtores de arroz, soja e maçã.

O ministro interino da Fazenda irá orientar técnicos da área econômica para que façam um estudo detalhado dos números entregues pelos setores. Barbosa e Vaz comprometeram-se em apresentar uma contraproposta ainda no mês de janeiro, após análise dos prazos, juros solicitados e o impacto que podem causar ao Tesouro. “Mesmo no período de recesso parlamentar estaremos acompanhando esse processo e esperamos retomar as atividades em Brasília já com o projeto encaminhado”, afirmou Colatto.

Maçã

O vice-presidente da AMAP, Volnei Nunes, apresentou documento com a última amostragem feita pela Associação relatando o endividamento do setor em Santa Catarina e a possível prorrogação das dívidas de investimentos, custeios agrícolas e demais dívidas vencidas e vincendas. “No total o saldo devedor, em Santa Catarina, chega a R$ 119.519.806,16 divididos entre os pequenos e médios produtores de maçã associados”, revelou Colatto. O pedido da Associação é para uma prorrogação de 12 anos com carência de três anos. “Desta forma, conseguiremos estabilizar o setor e retomar a competitividade no mercado”, destacou Nunes.

Além da consolidação e recálculo das dívidas de longo e de curto prazo e refinanciamento, os produtores solicitam prorrogação do vencimento da Linha Especial de Crédito; ampliação do limite de contratação do custeio; enquadramento da fruticultura em faixa de rebate superior do Pronaf, semelhante à suinocultura e à avicultura; financiamento das telas de proteção com utilização dos recursos do Programa de Incentivo à Irrigação e à Armazenagem; definição de estratégia comercial por intermédio da formalização de consórcio cooperativo e estímulo ao desenvolvimento nacional de equipamentos, que facilitem a atuação do trabalhador rural na colheita e raleio da maçã.

Arroz

As dívidas dos arrozeiros, vencidas e a vencer, é estimada em R$ 3,1 bilhões. Eles cobram 35 anos para pagamento, juros de 2,5% ao ano e carência de 24 meses. Já os sojicultores calculam que o passivo, incluindo dívidas da lavoura de milho e de trigo, chegue a R$ 2,5 bilhões. Eles reivindicam 23 anos para liquidação da conta incluindo 36 meses de carência e juros de 2% ao ano. Os produtores de maçã pedem 12 anos para liquidar os R$ 700 milhões acumulados.

Em outra frente, os deputados também solicitaram apoio dos representantes do governo para solucionar os problemas estruturais da lavoura de arroz. Para Heinze, o fim das constantes renegociações de dívidas passa pela revisão de, pelo menos, 13 itens que retiram a competitividade do produto brasileiro. Ele pontua, entre outros, o excesso da carga tributária, as assimetrias do Mercosul e o elevado custo de produção se comparado aos países do Bloco, mudanças na classificação do grão, programas de armazenagem e de irrigação, incentivos as exportações e usos alternativos do cereal para produção de etanol e ração. “Precisamos de uma solução definitiva e o governo precisa fazer sua parte”, esclarece Heinze.

Investimentos

Durante a reunião, Colatto e Heinze também pediram que o Conselho Monetário Nacional – CMN - edite uma nova resolução para permitir que as parcelas, vencidas e a vencer neste ano, das demais linhas do BNDES, como Moderfrota, Finame e Moderinfra, tenham o mesmo tratamento das operações de Finame PSI. Os parlamentares também cobraram a inclusão da cultura da maçã entre as beneficiadas pelas regras do Banco Central – a norma só contempla produtores de arroz e suínos.

Fonte: Assessoria de Imprensa Deputado Federal Valdir Colatto (PMDB/SC)

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Publicada IN das Anilhas


Brasília 16/12/2011 – O Diário Oficial da União publicou na sexta-feira (16/12) a Instrução Normativa nº 16 de 14 de dezembro de 2011, conhecida como IN das Anilhas. Na quarta-feira (14/12) os deputados Valdir Colatto (PMDB/SC) e Nelson Marquezelli (PTB/SP) estiveram no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em audiência com o Diretor de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas (Dbflo), Reginaldo Anaissi Costa, tratando da questão.

Durante a reunião os parlamentares questionaram como ficarão as superintendências estaduais com a aprovação da Lei Complementar 140/2011 que fixa normas de cooperação entre a União, Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à fauna, no que diz respeito aos artigos 8º inciso XIX, “São ações administrativas dos Estados: XIX aprovar o funcionamento de criadouros da fauna silvestre”.

Anaissi Costa destacou que representantes dos 27 Estados juntamente com a área jurídica e técnica do Ibama estão reunidos nesta semana em Brasília discutindo a LC 140 para que haja uma interpretação única para os Estados promovendo uma uniformização dos procedimentos.

Assessoria de Imprensa Deputado Federal Valdir Colatto (PMDB/SC)

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Números da burocracia brasileira assustam http://migre.me/799A1


Lançada oficialmente na terça-feira, a Frente Parlamentar da Desburocratização apresentou números impressionantes da burocracia brasileira

Brasília 14/12/2011 – A Frente Parlamentar da Desburocratização foi oficialmente lançada ontem (13/12) na Câmara Federal, em Brasília. O presidente deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC) falou das legislações e normas que dificultam e impedem a produção e o desenvolvimento do país, provocando um Custo Brasil sem limites. “Tudo isso podemos resumir em uma palavra, burocracia”, afirmou Colatto, acrescentando que a burocracia engessa brutalmente o setor produtivo e põe em risco a competitividade nos mercados encarecendo a comida do consumidor brasileiro.

A FPD nasceu com o objetivo de diminuir a burocracia desnecessária, dando ao país condições de crescer em várias áreas. “Precisamos eliminar a burocracia inútil, hierarquizando a legislação retomando o Congresso a prerrogativa de legislar”, disse o presidente. Além disso, a FPD busca localizar os entraves burocráticos, eliminá-los e agilizar soluções administrativas. “Para isso criamos o e-mail desburocratizacao@gmail.com, para que as pessoas encaminhem suas dúvidas, relatem o que acontece para buscarmos a solução”, lembrou.

Colatto destaca que a burocracia é uma praga que contamina o crescimento do país, dificulta a competitividade, desviando recursos produtivos para áreas não produtivas. “A burocracia em excesso gera custos para as empresas, para a sociedade e para o Governo. Desburocratizar o Estado é a melhor forma de garantir desenvolvimento”, afirmou. O parlamentar citou exemplo da burocracia nas leis ambientais que chegam a 16.250 atos, leis, decretos e portarias. “Outros exemplos poderiam ser citados aos milhares, já que nas gavetas da burocracia existem mais de 700 mil processos que levam a média de 10 anos para serem liberados”, salientou Colatto.

Além de outros parlamentares, a Frente recebeu apoio do presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Glauco Côrte, que levou apoio incondicional do setor industrial do Estado. Além de deputados participaram do evento representantes de importantes instituições e a imprensa.

Na reunião ficou agendado para março um seminário nacional da Desburocratização.

Números que assustam

O advogado Vinicios Leôncio, de Minas Gerais, especialista em Direito Tributário e Direito Penal Tributário trouxe números exorbitantes de leis tributárias criadas no Brasil. “De 05 de outubro de 1988 a 5 de outubro de 2011, foram editadas 4.353.665 normas que regem a vida dos cidadãos brasileiros. Isto representa em média 518 normas editadas todos os dias ou 776 normas editadas por dia útil ou, ainda 32,33 normas por hora”, exemplificou.

Leôncio apresentou números de normas gerais editadas de 1988 a 2011 foram 155.954 na esfera federal, 1.136.185 estaduais e 3.061.526 municipais. Somente normas tributárias publicadas no Brasil, no mesmo período, foram 29.503 normas federais, 85.715 estaduais e 159.877 municipais, perfazendo um total de 275.095, em média 33 normas por dia ou 1,3 normas por hora. “Das 4.353.665 normas editadas, 566.847 (13,02%) estavam em vigor em 05 de outubro deste ano, das 275.095 normas tributárias editadas, 20.082 (7,3%) normas estavam em vigor na mesma data”, explanou Leôncio.

Entre as alternativas para diminuir esses números o advogado destaca a criação de um código tributário municipal; um código tributário Estadual; redução de 87% da burocracia tributária; exigências de técnicos específicos da área contábil e jurídica para o exercício da fiscalização, entre outros.

Vinicios Leôncio construiu um livro de 43.125 páginas, divididas em 18 mil leis, decretos e portarias publicados entre 1988 e 2006 que integram o sistema tributário brasileiro.

Diretoria da FPD

Mais de 200 deputados aderiram a Frente Parlamentar da Desburocratização, que nasce com o lema “Muito ajuda quem pouco atrapalha”. Confira abaixo a diretoria.

Presidente: Deputado Federal – Valdir Colatto
Vice-presidente: Deputado Federal Bernardo Santana
Vice-presidente Sul: Deputado Federal Giovani Cherini
Vice-presidente Norte: Deputado Federal Paulo Cesar Quartiero
Vice-presidente Sudeste: Deputada Federal Rose de Freitas
Vice-presidente Centro-Oeste: Deputado Federal Fábio Trad
Coordenador Geral: Deputado Federal Jerônimo Goergen
Secretário Geral: Deputado Federal Alceu Moreira
1º Tesoureiro: Deputado Federal Osmar Terra
2º Tesoureiro: Deputado Federal Girotto
Conselho Fiscal – Titular: Deputado Federal Luiz Carlos Heinze
Conselho Fiscal – Suplente: Deputado Federal Danilo Fortes

Assessoria de Imprensa Deputado Federal Valdir Colatto (PMDB/SC)


segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Decreto prorroga prazo de Averbação da Reserva Legal


Brasília 12/12/2011 – O Diário Oficial da União publicou hoje (12/12) o Decreto 7640, de 9 de dezembro de 2011, (em anexo) que prorroga o prazo para Averbação de Reserva Legal por 120 dias. O decreto 6514 venceu ontem 11 de dezembro. Essa é a quarta vez que o decreto é prorrogado dando mais tempo para a tramitação da reforma do Código Florestal no Congresso.

A notícia era aguardada por parlamentares que defendem um novo texto do Código Florestal Brasileiro aprovado recentemente no Senado. “Mesmo com a prorrogação, pedimos para que os produtores não façam Averbação de Reserva Legal neste momento em que se discute um novo Código Florestal Brasileiro”, destaca o deputado federal Valdir Colatto, vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) no Congresso Nacional.

Segundo Colatto, está previsto na reestruturação da legislação ambiental que os agricultores façam um cadastro, evitando às custas em cartório.

O projeto foi aprovado no Senado e na sexta-feira (9/12) voltou à Câmara, após a aprovação na Câmara o projeto segue para sanção presidencial. “Esperamos que a presidenta Dilma entenda o Brasil real, a necessidade de reconhecer as áreas consolidadas tanto em Áreas de Preservação Permanente (APP) como em Reserva Legal (RL), principalmente a favor das pequenas propriedades”. O parlamentar defende também que cada Estado faça sua legislação específica, respeitando

Fonte: Assessoria de Imprensa Deputado Federal Valdir Colatto (PMDB/SC)


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011


Brasília 09/12/2011 – Será lançada na próxima terça-feira (13/12) a Frente Parlamentar da Desburocratização (FPD) idealizada pelo deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC). O evento acontecerá a partir das 14 horas no auditório Freitas Nobre, localizado no Subsolo do anexo IV da Câmara dos Deputados. Mais de 200 parlamentares aderiram a Frente.

A FPD nasce com os objetivos de diminuir custo Brasil eliminando a burocracia inútil; hierarquizar a Legislação retomando o Congresso a prerrogativa de legislar; localizar os entraves burocráticos pontuais, buscando eliminá-los e agilizar soluções administrativas; melhorar e conduzir com eficiência a gestão dos serviços públicos e erradicar os problemas burocráticos, buscando soluções legislativas.

Colatto destaca que a burocracia é uma praga que contamina o crescimento do país, dificulta a competitividade, desviando recursos produtivos para áreas não produtivas. “A burocracia em excesso gera custos para as empresas, para a sociedade e para o Governo. Desburocratizar o Estado é a melhor forma de garantir desenvolvimento”, afirmou.

O advogado Vinicios Leôncio, de Minas Gerais, especialista em Direito Tributário e Direito Penal Tributário ministrará um bate papo sobre as leis tributárias criadas no Brasil. “Temos que acelerar a reforma tributária no país. É inconcebível termos, por exemplo, uma lei para cada Estado mais o Distrito Federal, do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Desde 1988, foram editadas, em média, 37 normas tributárias por dia”, justificou.

Leôncio construiu um livro de 43.125 páginas, divididas em 18 mil leis, decretos e portarias publicados entre 1988 e 2006 que integram o sistema tributário brasileiro.

Fonte: Assessoria de Imprensa Deputado Federal Valdir Colatto (PMDB/SC)


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011


A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) aprovou hoje (30/11) o Projeto de Lei 1836/2011que reconhece aos remanescentes das comunidades de quilombos a propriedade definitiva das terras que estejam ocupando. O projeto é de autoria do vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC).

Conforme Colatto trata-se de uma política de regularização da posse de áreas que, no passado, eram ocupadas pelas comunidades de quilombos e que, no decorrer dos anos, continuou na posse das famílias que ali restaram, conservando costumes, tradições e os valores culturais de seus ancestrais. O parlamentar lamenta que “já se passaram vinte anos e, até hoje, a norma constitucional ainda não foi regulamentada”.

O Decreto nº 4.887, de 2003, foi editado com o objetivo de regulamentar a matéria, mas vem sendo contestado no Supremo Tribunal Federal, porque foram encontrados vários indícios de inconstitucionalidade. “Entendemos que se faz necessária a apresentação de uma proposta concreta de regulamentação do Art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, e é, exatamente, o que pretendemos fazer com a aprovação desse projeto”, afirmou Colatto.

Título de propriedade

São considerados remanescentes das comunidades quilombolas aqueles que possuem vínculos culturais específicos que os identifiquem como descendentes de ancestrais negros que, durante a vigência do regime escravocrata, se agruparam para formar comunidades rurais de resistência.

De acordo com o projeto “ao remanescente das comunidades dos quilombos é reconhecido o direito de propriedade da terra que esteja ocupando, devendo o Estado emitir-lhe o respectivo título de propriedade”. O parlamentar destaca que a emissão do título será feita por meio de processo administrativo, instaurado pelo órgão público competente, a pedido da parte interessada, que o instruirá com os meios de prova em direito admitidos.

Para que o título de posse seja emitido, é necessário seguir alguns requisitos. O beneficiário deverá comprovar suas referências culturais que o caracterizam como remanescente de comunidade quilombola; a área reivindicada deve estar localizada em zona rural e, efetivamente ocupada e habitada pelo pretendente e sua família. “Caso a área rural seja ocupada por mais de uma família de remanescentes das comunidades de quilombo, os beneficiários poderão requerer ao órgão público competente que o título de propriedade da área comum seja concedido ao conjunto de habitantes, em regime de condomínio”, justificou Colatto. O título não poderá ser concedido à sociedade jurídica civil ou comercial.

O projeto segue agora para a Comissão de Direitos Humanos e Minorias.

Assessoria de Imprensa Deputado Federal Valdir Colatto (PMDB/SC)