sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Colatto defende programa nacional de incentivo a produção do biodiesel


O vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC) defende que é preciso dar continuidade a um programa nacional que incentive a produção de biodiesel por meio da ampliação da mistura do combustível limpo no diesel mineral utilizado em todo o país, aos moldes do que já está previsto para acontecer na Europa e em outros países da América Latina. “Precisamos de um marco regulatório que defina regras claras para toda a cadeia produtiva nos próximos anos, de forma a estruturar o mercado do combustível no país”, salientou.

O Brasil produz hoje cerca de 50% de todo o combustível que é produzido no mundo, seja álcool ou biodiesel. “E essa condição faz com que o Brasil seja um dos pioneiros e principais produtores, o primeiro é a Alemanha”, disse Colatto. Neste ano de 2011, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, o Brasil deve ultrapassar a Alemanha e se tornará o maior produtor mundial de biodiesel, com a produção de 2,8 bilhões de litros.

Fonte: Assessoria de Imprensa Deputado Federal Valdir Colatto (PMDB/SC)



Hoje o Brasil mistura 5% de biodiesel no diesel mineral fóssil. A Frente Parlamentar do Biodiesel, a qual Colatto é membro, juntamente com a Associação dos Produtores de Biodiesel (Aprobio), luta para chegar a 10% em 2014 e 20% em 2020, mas não há previsão legal para tanto.

Colatto defende ainda um acerto na questão tributária e a criação de uma Instrução Normativa que institua o selo de combustível social. A produção da matéria prima é feita pelos pequenos agricultores e gera hoje mais de dez mil empregos. “O Brasil quer gerar mais 500 mil empregos, é um programa fantástico que só o Brasil tem, deu certo no álcool vai dar certo no biodiesel também”, concluiu.

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB), lançado pelo governo federal em 2005, promoveu naquele ano a inclusão social de 16.328 famílias de agricultores. Em 2010, esse número subiu para 100.371 famílias, que viram a própria renda ser multiplicada por quatro com o combustível ecológico.

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