sexta-feira, 14 de maio de 2010

Colatto consegue liberação de anilhas para SC


Deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC) tem acompanhado entidades de criadores amadores da fauna silvestre em ações junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA). As entidades reclamam que o maior problema é a falta de anilhas que o IBAMA tem a incumbência de fornecer aos criadores amadores, após o pagamento de taxas, e que, infelizmente, não tem fornecido.

“Os criadores amadores, após pagarem as anilhas em banco cadastrado, devem esperar cerca de 25 dias para retirá-las no IBAMA. O problema é que, após esse prazo, o IBAMA estadual não fornece as anilhas sob a alegação de que o IBAMA central (de Brasília) não as envia”, informa Helio Bustamante Pereira de Sá, analista ambiental do IBAMA, coordenador do Núcleo de Fauna da SUPES/SC.

Em Santa Catarina, Colatto auxiliou na agilização da liberação das anilhas pelo IBAMA para os criadores amadores registrados junto ao órgão oficial. As anilhas são necessárias para filhotes das aves reproduzidas em ambiente doméstico. Todas as anilhas entregues pelo IBAMA de Santa Catarina este ano foram decorrentes da interseção do deputado federal Valdir Colatto, após reuniões e audiências com o órgão em Brasília. Apesar disso, as cerca de 20 mil anilhas não foram suficientes para atender a necessidade no Estado. As associações de criadores estimam que outro tanto semelhante ao já liberado seja necessário para atender a demanda no Estado.

O parlamentar destacou que, no Brasil, existem mais de 300 mil criadores de animais silvestres e, em Santa Catarina, mais de 20 mil trabalham com pássaros. Por isso, Colatto defende que a atividade precisa ser regulamentada e valorizada pelo IBAMA e poder público no Brasil.

Deputado federal Valdir Colatto é autor do projeto de lei 5367/2009 que propõe o Código Ambiental Brasileiro. O parlamentar estuda inserir no projeto, texto que permita que todas as espécies da fauna silvestre brasileira poderão se criadas em ambientes domésticos e que deverão ser geridas pelas secretarias de estado da agricultura.

CRIADORES AMADORES

Os criadores amadores de passeriformes da fauna brasileira seguem as normas da Instrução Normativa nº 06, de 25 de abril de 2002. Esses passeriformes seriam as aves mantidas em gaiola para observar o seu canto ou sua beleza, como o sabiá, cambacica, tié, sanhaço, gaturamo, saíra, tico-tico, coleira, curió, cardeal, azulão, trinca-ferro, pintassilgo. Esta normativa autoriza apenas a criação de 150 espécies de aves fauna brasileira. O Brasil possui mais 1823 espécies de aves catalogas.

Os criadores em Santa Catarina estão na maioria organizados em associações e/ou clubes para defenderem os direitos da categoria e desenvolver as atividades. As atividades são criar essas aves em ambientes domésticos, treinar os seus cantos e participar de torneios para identificar as aves com o melhor desempenho.

Para verificar o desempenho das aves os criadores amadores se reúnem frequentemente, na maioria das vezes uma vez por semana, temporada que vai de agosto até fevereiro do ano seguinte, em torneios programados e autorizados pelas autoridades ambientais. Os pássaros são avaliados e valorizados pelo seu desempenho, o que acumula valorização do animal.

A valorização dessas aves nos torneios tem contribuído para que a atividade estimule a criação, desenvolva o turismo e, ainda, contribua para que seja umas das mais valorizadas e que mais crescem no Brasil. Hoje está presente em todos os Estados brasileiros.

Registros bibliográficos relatam que criar ou ter a fauna silvestre em ambientes domésticos no Brasil é uma tradição que vem dos tempos do descobrimento e foi repassada pelos índios que possuíam nos recintos – ocas/aldeias - os animais da sua região. É dessa ancestralidade que vem a paixão dos brasileiros pela criação das aves em ambientes domésticos.



Assessoria de Imprensa – Deputado Federal Valdir Colatto (PMDB/SC)

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