terça-feira, 31 de maio de 2011

O Código Florestal na hora do voto


Nesta semana o Congresso Nacional deve votar um novo Código Florestal. O atual foi editado em 1965, em pleno regime militar. O Brasil tinha menos 110 milhões de habitantes, a população rural ainda era maior do que a urbana, que se concentrava na franja atlântica. Nos últimos 15 anos, milhares de mudanças geradas no âmbito do Poder Executivo e introduzidas na legislação o transformaram numa espécie de Código Ambiental, desvinculado do Brasil real.

Boa parte dessas alterações resultou de pressão internacional, quando do anúncio de números do desmatamento da Amazônia elaborados no Ministério do Meio Ambiente. A maioria foi editada sem discussão com os legisladores, com a comunidade científica e muito menos com os principais atingidos: os agricultores. Preocupações legítimas com o desmatamento da Amazônia deram lugar a medidas de âmbito nacional, desconsiderando os biomas e a história de ocupação das terras.

Esses decretos, medidas provisórias e resoluções ambientais do Executivo colocaram na ilegalidade praticamente 100% dos pequenos e médios agricultores, geraram imensa insegurança jurídica e comprometeram a competitividade da agricultura. Isso obrigou a Presidência a editar e reeditar medidas provisórias para limitar os danos desse imbróglio jurídico. Já os instrumentos efetivos de gestão e ordenamento territorial, como o zoneamento ecológico-econômico, previstos na Constituição federal de 1989, nunca foram efetivados.

Em agosto de 2009, o Poder Legislativo decidiu enfim legislar nesse tema. Criou uma comissão para atualizar o Código Florestal e nomeou como seu relator o deputado Aldo Rebelo, do PC do B. Foram quase dois anos de debates e negociações, com mais de cem audiências públicas realizadas em todo o Brasil. O projeto de lei foi aprovado na Comissão Especial da Câmara em julho de 2010.

É surpreendente como esse projeto, disponível na internet desde 2010, parece não ter sido lido pela maioria de seus críticos. Na mídia social foram propostas campanhas pautadas em temas genéricos como "não aceite mudanças no Código Florestal" ou ainda "o novo Código vai aumentar o desmatamento". Seus propositores, em vez de criar alternativas concretas, propor novos artigos para resolver problemas reais, limitaram-se um copy paste de chavões antirreforma do Código, sem nenhuma reflexão informada. Até o sr. Bono da banda U2 transmitiu recomendações sobre o Código Florestal à presidente Dilma.

Desde 2010, a ministra do Meio Ambiente prometeu um projeto alternativo, outro Código Florestal. Seu projeto nunca apareceu. Outros transformaram o debate sobre a reserva legal num simplista afrontamento entre ambientalistas e ruralistas, entre mocinhos e bandidos, sem dar-se conta do interesse nacional em jogo: o dispositivo da reserva legal incide pesadamente sobre os pequenos agricultores.

Nas Regiões Sul, Sudeste e Nordeste, a reserva legal é de 20% das propriedades, sejam elas de 5 ou de 5 mil hectares; estejam em áreas planas ou de relevo, em várzeas ou na caatinga. Segundo o IBGE, dos 4.367.902 imóveis de agricultura familiar, mais de 82% não possui nenhuma área de preservação permanente ou de reserva legal. Nos pequenos, toda a terra é utilizada para a sobrevivência da família.

Por que tanta desinformação sobre questões ambientais relativas ao uso das terras no Brasil? Talvez porque esse seja um debate urbano, conduzido por pessoas distantes das realidades rurais, que desconhecem a vida dos agricultores, o alvo principal das alterações introduzidas no Código Florestal. Sem noção do alcance territorial e socioeconômico da legislação ambiental atual, os ambientalistas, às vezes verdadeiros urbanoides, com a participação ativa de organizações não governamentais estrangeiras, pouco contribuíram para o conhecimento dos problemas e a busca de soluções. Levantaram muito mais bandeiras de marketing do que uma necessária discussão substantiva.

A situação ambiental é muito mais crítica nas cidades do que no campo. Graças à agricultura, o País tem uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo: 47,3% de fontes renováveis, ante uma média mundial de 18,6% e de 7,2% nos países ricos. A agricultura fornece 30,5% da energia do Brasil. A cana-de-açúcar hoje garante 18,3%, ultrapassando a contribuição das hidrelétricas (15,2%). As florestas energéticas (lenha e carvão) garantem 10,3%. A agricultura é mais uma solução do que um problema ambiental.

O Brasil reduziu em 80% o desmatamento na Amazônia. Projetar a ideia de que a agricultura desmata o Brasil é uma falácia. Entre 1995 e 2006, segundo o IBGE, a agricultura teve uma redução líquida de área de 23,7 milhões de hectares. Mesmo assim, cresce anualmente a produção e diminui o preço da cesta básica, graças aos ganhos de produtividade da agricultura.

O Brasil é o país com mais áreas protegidas do mundo: 2,4 milhões de quilômetros quadrados, 28% do seu território. Em segundo lugar vem a China, com 17% de seu território, e em terceiro lugar, a Rússia, com cerca de 8% do seu território. Precisamos de mais parques nacionais ou deveríamos cuidar melhor das áreas protegidas existentes?

O relator do Código Florestal participou de dezenas de debates com ONGs, mídia, sindicatos, federações, partidos, etc. E buscou conciliar a contribuição de entidades, grupos de trabalho interministeriais e da Câmara de Conciliação. Consenso total é impossível. O projeto final aponta caminhos para um novo equilíbrio entre a preservação ambiental e o fortalecimento da agricultura. Nunca um projeto de lei foi tão debatido com a sociedade na história do Congresso!

No final das contas, as leis são apoiadas pela sociedade - elas não controlam a sociedade. São dinâmicas, evoluem com ela. As estruturas legais têm de apoiar as estruturas sociais. Agora é a hora do voto.

Fonte: Rodrigo Lara Mesquita - O Estado de S.Paulo

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Leilão comercializará 200 mil toneladas de arroz

Brasília 27/5/2011 - O vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC) comunica que na próxima quinta-feira (2/6) a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza o pregão para a venda de contrato de opção público de arroz para apoiar a comercialização de 200 mil toneladas do grão. O governo irá ofertar 7.408 contratos de 27 toneladas cada um. Do total, 714 para Santa Catarina e 6.677 para Rio Grande do Sul.

O valor foi fixado em R$ 15,66 mil por contrato, para o arroz em casca da classe Longo-Fino, Tipo 1, rendimento entre 57% a 59% de inteiros – R$ 29 a saca de 50 kg – para ser exercido em 30 de novembro. A partir de 1º de setembro o produtor poderá antecipar a venda ao governo, com redutor de R$ 0,50 por mês. O edital limita a aquisição em 10 contratos por CPF.

A medida prevê a aplicação de recursos para a aquisição de até 500 mil toneladas. “Não é a solução, mas é o início de providências. Além disso, o governo disponibilizará 500 mil toneladas para ajuda humanitária, o que ajudará a reduzir os estoques”, destacou.

Colatto cobrou novamente nesta semana a urgência na liberação dos restos a pagar do seguro rural, sobre as operações contratadas em 2010. Ele destaca que os produtores não podem mais esperar, e o valor devido para a cultura de arroz ultrapassa os R$ 10 milhões.

SC receberá 70 mil toneladas de milho para comercialização

Brasília 27/5/2011 - A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)realizará no dia seis de junho um leilão para a contratação de empresa de transporte para remoção de milho para abastecer os produtores catarinenses através do Programa de Venda Balcão. O grão deve chegar aos municípios de Braço do Norte, Joaçaba, Descanso, Mondaí, Herval d’Oeste, Ipuaçu, Tangará e Itapiranga na última semana de junho e a comercialização deve ocorrer na primeira quinzena de julho.

O vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) Valdir Colatto (PMDB/SC) explica que Santa Catarina receberá aproximadamente 70 mil toneladas, divididas em etapas. Nesta primeira serão removidas 34.533 toneladas. “Por meio do Programa os produtores deverão pagar de R$ 4,00 a menos do valor de mercado”, explicou Colatto.

O parlamentar cobrou agilidade da Conab para que chegue rápido ao Estado, uma vez que amenizará o custo de produção na suinocultura que hoje está em crise. O preço do suíno para venda é de R$2,20 e o custo de produção é de R$ 2,70 o quilo.

Créditos foto - Sefot/Secom-CD

Fonte: Assessoria de Imprensa – Deputado Federal Valdir Colatto (PMDB/SC)

Colatto fala sobre a vitória da aprovação do Código Florestal Brasileiro


Nesta entrevista o deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC), vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária no Congresso Nacional, comemora a aprovação da nova legislação ambiental brasileira (Projeto de Lei 1876/1999 e Emenda 164) nesta semana e avalia o quanto isso é importante para o Brasil.


Fonte: Assessoria de Imprensa – Deputado Federal Valdir Colatto (PMDB/SC)

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Colatto fala sobre a importância do PMDB no processo de votação do Código Florestal


O deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC) em entrevista ao Canal Rural na terça-feira (24/05) falou sobre a importância do PMDB no processo de votação do Código Florestal, das Áreas de Preservação Permanente e nas novas discussões que ainda vão surgir sobre os pontos polêmicos.

Entrevista Canal Rural clique aqui

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Código Florestal Brasileiro é aprovado


Votação história coloca dois milhões de agricultores na legalidade

Anos de audiências públicas, discussões e debates para se chegar a um acordo e aprovar o Código Florestal Brasileiro. A matéria passa agora a apreciação do Senado

Brasília 25/5/2011 – A Câmara dos Deputados aprovou, por 410 votos a favor, 63 contrários e uma abstenção, na noite de ontem (24/5) o substitutivo do deputado Aldo Rebelo, Projeto de Lei 1876/1999, que institui o Código Florestal Brasileiro. O vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC) comemorou a vitória e disse que muitos anos de luta serviram para aprovar uma lei que beneficiará todo Brasil. “O relatório é sustentável, responsável e não estimula o desmatamento. A nova lei viabiliza a atividade de dois milhões de agricultores brasileiros que estavam vivendo na insegurança jurídica com um código retrógrado, de 1965", disse.

Após aprovado o texto base os deputados rejeitaram os destaques apresentados pelos políticos que pretendiam alterar parte do relatório. Os destaques, propostos principalmente por deputados do PV e que tentavam acabar com partes do parecer, foram rejeitados. Mas a discussão se manteve em torno da Emenda 164, defendida por Colatto, que transmite para os Estados a atribuição de definir regras de regularização de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e áreas consolidadas. O texto cita que "a intervenção ou supressão de vegetação em APPs e a manutenção de atividades consolidadas até 22 de julho de 2008, ocorrerá em hipóteses de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental previstas em Lei, bem como nas atividades agrossilvopastoris, ecoturismo e turismo rural".

A Emenda 164 indicada por Colatto e subscrita pelos deputados Paulo Piau (PMDB/MG), Homero Pereira (PR/MT) e Darcísio Perondi (PMDB/RS), foi aprovada por 273 votos favoráveis, 182 contrários e duas abstenções, dando nova redação ao texto do relator Aldo Rebelo. Também destaca a criação do Plano de Regularização Ambiental (PRA) em cada Estado, visando atender as peculiaridades locais e estabelecendo outras atividades até então não previstas para fins de regularização e manutenção, desde que não estejam em áreas de risco e sejam observados critérios técnicos de conservação de solo e água.

A defesa de Colatto para que cada Estado tenha sua legislação ambiental específica e que a lei respeite às áreas consolidadas dá força ao Código Ambiental de SC, assinado em 2009 de forma pioneira no país. "SC deu o primeiro passo nesta discussão nacional e é isso que os outros Estados querem, dizer de que forma vão preservar e produzir, considerando suas características", complementa.

Valdir Colatto é autor do Projeto de Lei 5367/2009 que deu início as discussões de mudança na legislação ambiental brasileira. Acompanhou todas as audiências públicas da Comissão Especial do Código Florestal no país, junto com o relator Aldo Rebelo. A proposta levada por Colatto era que o projeto fosse mais abrangente do que o recém-aprovado, considerando não somente as áreas rurais mas também as urbanas. "Sempre defendi a importância da envolver a área urbana na discussão ambiental e não somente a área rural. Mas estamos satisfeitos neste primeiro momento e nosso trabalho em defesa de uma nova legislação seguirá agora acompanhando a votação no Senado e o posicionamento da presidência da República", destaca.

UMA LUTA HISTÓRICA

A atuação do deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC) nas discussões sobre reformulação da legislação ambiental data de longos anos. Em 2005, quando atuava como secretário de articulação nacional em Brasília, anunciava a necessidade de mudanças na legislação vigente, precisamente a modernização do Código Florestal Brasileiro, instituído pela lei 4771 de 1965. A preocupação foi baseada em pesquisa realizada pela Epagri/Ciran, alertando à época que, se aplicada à legislação federal em Santa Catarina, 31,8 mil famílias seriam inviabilizadas e as propriedades fechadas por ocupar áreas de preservação pe rmanente, ou seja, próximas de rios e mananciais aquíferos. A partir desta constatação, a Secretaria de Articulação Nacional, sob coordenação de Colatto, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de SC (Fiesc), Federação da Agricultura de SC (Faesc), Organização das Cooperativas Catarinenses (Ocesc) e Federação dos Trabalhadores da Agricultura de SC (Fetaesc), iniciou reuniões com entidades relacionadasao assunto e governos para debater os impactos provocados pela legislação ambiental nos níveis federal, estadual e municipal.

Em 2006, representantes do governo, da Secretaria de Articulação, Epagri e entidades do setor, iniciaram a construção de uma proposta de “Agenda ambiental” para os setores produtivos de Santa Catarina objetivando adequar a legislação ambiental à realidade fundiária e produtiva do Estado. A discussão tornou-se abrangente, atraindo a participação de outras cooperativas, Associações dos Criadores de Suínos (ACCS), secretarias municipais de agricultura e secretarias de desenvolvimento regional. Ainda em 2006, a Secretaria de Articulação em parceria com entidades, promoveu oito reuniões macrorregionais e 46 reuniões regionais resultando na “Proposta de Agenda Ambiental para SC”. t>

A proposta foi apresentada no plenário da Assembleia Legislativa em junho de 2006. O documento embasou o Governo do Estado a criar, por decreto, o “Fórum Catarinense de Aperfeiçoamento da Legislação Ambiental”, resultando mais tarde, por pressão das entidades produtivas, na iniciativa do governador Luiz Henrique da Silveira de encaminhar à Assembleia Legislativa o projeto de Lei número 0238/2008 para a sua apreciação e votação. A Assembleia Legislativa promoveu outras 10 audiências públicas e aprovou o relatório em 31 de março de 2009 pelos deputados catarinenses por 31 votos a favor, nenhum contra, e sete abstenções, sancionado pelo governador de SC em 13 de abril do mesmo ano (lei estadual nº 14675). Colatto foi o idealizador do Código Ambiental Catarinense, único Estado brasileiro que possui a legislação, e que é baseado na ciência e respeita a constituição brasileira. Além disso, o parlamentar apresentou o Projeto de Lei 5367/2009 que institui o Código Ambiental Brasileiro, que tramitava apensado ao PL 1876/99.

Foto - Deputados Aldo Rebelo, Moacir Micheletto, Paulo Piau, Valdir Colatto e Ronaldo Benedet na votação.

Crédito das fotos Jaque Bassetto

Fonte: Assessoria de Imprensa – Deputado Federal Valdir Colatto (PMDB/SC)

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Votação Código Florestal Brasileiro nesta 3a feira


Um acordo entre líderes dos partidos na última semana na Câmara dos Deputados, definiu para esta terça-feira (24/5) a votação do substitutivo do deputado Aldo Rebelo (PCdoB/SP) ao Projeto de Lei nº 1876/99 com mudanças ao atual Código Florestal Brasileiro. A sessão extraordinária deverá acontecer na parte da manhã e aguarda-se a votação da Emenda de Plenário nº 164, apresentada pelo deputado Valdir Colatto (PMDB-SC) e subscrita pelo vice-líder do partido, deputado Darcísio Perondi (RS) e pelos deputados Paulo Piau (PMDB-MG) e Homero Pereira (PR-MT).

No link abaixo, o deputado federal Valdir Colatto fala sobre a expectativa e encaminhamentos para votação bem como orienta quanto ao prazo para Averbação de Reserva Legal uma vez que se discute nova proposta de legislação ambiental brasileira.


Fonte: Assessoria de Imprensa – Deputado Federal Valdir Colatto (PMDB/SC)

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Frigoríficos de aves e suínos são isentados de cobrança do PIS Cofins

Brasília 19/5/2011 – O vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC) comemorou nesta semana a publicação da Instrução Normativa (IN) 1157/2011, que regulamenta a lei 12.350/2010 que dispõe sobre a suspensão da exigência da contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financia mento da Seguridade Social (Cofins) incidentes sobre a receita da venda de produtos suínos e avícolas, de determinados insumos relacionados, e sobre o crédito presumido decorrente da aquisição desses produtos.

“A IN estava pendente na Secretaria da Fazenda, mas conseguimos fazer o governo perceber a importância da regulamentação da lei e agilizar a divulgação, que auxiliará no crescimento e desenvolvimento dos frigoríficos. Agora os frigoríficos de aves e suínos de Santa Catarina podem comemorar com a isenção do tributo, assim como já acontecia com a carne bovina”, destacou.

Fonte: Assessoria de Imprensa – Deputado Federal Valdir Colatto (PMDB/SC)

Colatto faz apelo para liberação do seguro rural para maçã e arroz


O parlamentar disse que recursos do seguro rural devem ser liberados para que o Brasil não tenha que importar a fruta de outros países

Brasília 19/5/2011 – O vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC), foi à tribuna da Câmara nesta quarta-feira (18/5) fazer um apelo ao Ministro da Agricultura Wagner Rossi, ao Ministro da Casa Civil, Antonio Palocci e estendendo o pedido a presidenta Dilma Rousseff para que intercedam junto aos produtores de maçã e arroz do Sul do país.

Conforme Colatto é grave a situação dos produtores de maçã de Santa Catarina. “Plantaram a safra passada, fizeram o seguro, mas foram prejudicados pelo granizo que acabou com a safra da maçã e, até agora, não receberam o seguro. Faço um apelo ao Ministro Wagner Rossi, ao ministro Palocci que falei pessoalmente, para a presidenta Dilma, que liberem esses recursos para nossos agricultores", enfatizou Colatto, em um apelo dramático citando que alguns estão passando necessidades primárias.

Colatto fez um apelo também para que o governo dê atenção aos produtores de arroz. Os arrozeiros do sul do país estão mobilizados em greve nesta semana, fechando a fronteira no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. “Aqueles que plantam nas várzeas, que estão sujeitos a perder por causa do Código Florestal que não é votado, não vão poder mais plantar arroz de várzea, estão lá com o custo de R$ 27 ou R$ 28 a saca e vendendo a R$19 a saca". Segundo o deputado, o governo sinaliza que vai ajudar, mas a demora deixa os produtores sem saber o que fazer.

"Se não resolver isso, nós vamos importar arroz para resto dos tempos no Brasil”, concluiu.

Fonte: Assessoria de Imprensa – Deputado Federal Valdir Colatto (PMDB/SC)

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Emenda do deputado Valdir Colatto sela acordo para votação do Código Florestal na próxima terça-feira


Brasília 18/5/2011 - O deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC), vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) no Congresso Nacional, acaba de anunciar que houve acordo na tarde de hoje (18/5) para a votação do Código Florestal na próxima terça-feira (24/5) a partir das dez horas da manhã. Todos os partidos acataram a Emenda 164 de autoria do deputado Colatto, que consolida as áreas com atividades de floresta, agricultura, pecuária, turismo e turismo rural.Conforme Colatto a emenda será transformada em destaque e salvará os agricultores no que diz respeito as Áreas de Preservação Permanente (APP). “A votação desta emenda vai salvar Santa Catarina”.

Fonte: Assessoria de Imprensa – Deputado Federal Valdir Colatto (PMDB/SC)

Colatto palestra para acadêmicos da FAI em Itapiranga


Chapecó 18/5/2011 – Acadêmicos dos cursos de Tecnologia em Gestão Ambiental e de graduação em Agronomia da FAI Faculdades de Itapiranga receberam palestra sobre a nova proposta de legislação ambiental brasileira com explanação do deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC). Cerca de 100 estudantes participaram da palestra na Câmara de Vereadores, com o deputado que é vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária no Congresso Nacional e acompanha passo a passo em Brasília os encaminhamentos para a votação da nova proposta.

Colatto é autor do Projeto de Lei 5367/2009 que propõe o Código Ambiental Brasileiro, com o Pacto Federativo Ambiental Descentralizado, e que desencadeou a discussão de reformulação da lei em todo o Brasil. A proposta de Colatto permite que cada Estado crie seu Plano de Regularização Ambiental (PRA) de acordo com suas características. Segundo Colatto, um dos grandes problemas da legislação ambiental em vigor é aplicar a mesma lei para o rio do Amazonas e para lajeados, por exemplo. “Cada um tem seu tamanho e suas particularidades. O que precisamos é ter análises técnicas para aplicação da lei e não achismos”, complementou.

Colatto foi recebido pelo professor tutor da turma de Tecnologia em Gestão Ambiental, Wilson Staub e pela articuladora de educação à distância Geane Hahn. “A palestra permitiu que os acadêmicos conhecessem mais profundamente as discussões sobre nova legislação, receberam um verdadeiro diagnóstico de tudo o que foi construído nos últimos anos, o que os auxiliará na atuação profissional”, destacou o tutor. Para ele, muito importante foi a abordagem do deputado quando mencionou sobre a importância de tratar de nova legislação ambiental não somente nas áreas rurais mas também envolver as áreas urbanas.

Fonte: Assessoria de Imprensa – Deputado Federal Valdir Colatto (PMDB/SC)

terça-feira, 17 de maio de 2011

Sonora - Encaminhamentos votação do Código Florestal Brasileiro


Entrevista, em anexo, com o deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC), vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) no Congresso Nacional, sobre o que acontecerá daqui pra frente quanto à votação da nova legislação para o Código Florestal Brasileiro. "Não votaremos nem um projeto que pode vir a expulsar os agricultores de suas terras", destaca na entrevista.

Fonte: Assessoria de Imprensa – Deputado Federal Valdir Colatto (PMDB/SC)

domingo, 15 de maio de 2011

Colatto recebe prefeitos e lideranças em Brasília


Corte nas emendas parlamentares é assunto dos prefeitos e vereadores em Brasília

Brasília 13/5/2011 - O deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC) recebeu nesta semana em seu gabinete em Brasília, prefeitos, vereadores, lideranças e amigos dos municípios de Guaraciaba, Campo Alegre, Coronel Freitas, Coronel Martins, Iporã do Oeste, Lindóia do Sul, Meleiro, Piratuba, Concórdia, Caçador, Luís Alves, Garopaba, Serra Alta, Arvoredo, Xavantina, Nova Erechim, União do Oeste, Campos Novos, Abelardo Luz, Galvão, Nova Itaberaba, São Carlos, São José, Águas Frias, Braço do Norte, Chapecó, Sul Brasil, Forquilhinha, Itajaí, Cunha Porã, Luzerna, Novo Horizonte, Paial, Irani, São Lourenço do Oeste, Garuva, São Domingos, Maravilha, Tunápolis, Mondaí, Arabutã, Riqueza, Itá, Caibi, Ipumirim, Catanduvas, Cunhataí, e Tangará.

As lideranças participaram da XIV Marcha dos Prefeitos e aproveitaram o momento para visitar o gabinete agradecendo o comprometimento de Colatto com os municípios e solicitando apoio junto aos Ministérios para indicação de emendas e liberação de recursos para projetos municipais. Apesar disso, unânime foram as conversas e desânimo dos administradores sobre os cortes do Govero Federal nas emendas parlamentares. Somente Colatto, tem pendente a liberação de quase R$ 20 milhões, sendo parte ainda dos anos de 2008 e 2009 e quase a totalidade do valor das emendas de 2010, esta última na ordem de R$ 12 milhões.

São recursos do Orçamento Geral da União que os parlamentares destinam anualmente para que os municípios possam se desenvolver na educação, saúde, agricultura, esporte, infraestrutura, turismo, entre outras áreas. "Desta forma o governo desmoraliza os deputados", afirmou Colatto, lembrando que esta é a situação dos parlamentares federais, principalmente os da oposição.

Outra preocupação apresentada pelos visitantes foi quanto a demora na votação do novo Código Florestal Brasileiro. Todos estavam preocupados com o que aconteceria com Santa Catarina se acaso fosse aprovado da forma como se apresentava. Colatto explicou os pontos acertados e os que ainda estavam sem consenso, justificando que do jeito que entrou em Plenário não votaria. “Da forma como estava não tinha condições de votar, pois acabaria com o nosso Código Ambiental Catarinense”, concluiu.

Legendas:

Foto - Deputado Valdir Colatto com o prefeito de Serra Alta Claudinei Senhor

Fonte: Assessoria de Imprensa – Deputado Federal Valdir Colatto (PMDB/SC)

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Câmara foge e não vota Código Florestal


As apostas durante o dia de ontem tendiam para dar no que deu no final da noite. Obstruído por vários partidos, o presidente da Câmara, Marco Maia, encerrou a votação nominal do requerimento do Psol que pedia a retirada de pauta do projeto do novo Código Florestal (PL 1876/99). Somente 190 deputados registraram seus votos. Com isso, a sessão foi encerrada por falta de quorum. A análise do projeto ficou para a próxima terça-feira (17). Enfim, frustração que parece um filme sem fim. O que importa esperar mais uma semana para mexer num documento que tem 46 anos?

O Código Florestal brasileiro, versão de 1965, foi e continua sendo um ilustre desconhecido, assim como centenas e talvez milhares de outras leis. Se é da natureza humana certa ojeriza aos instrumentos de controle, também, no nosso caso, nem os especialistas conseguem dar conta de acompanhar a profusão com que as leis são criadas. Sem falar nas resoluções e portarias, nas superposições e no excesso de detalhamento. Parece que nossos legisladores não fazem leis para a sociedade, mas para satisfação de suas próprias vaidades e/ou interesses.

O Código Florestal, com 46 anos de vida, se já divorciado de conhecimentos científicos da época, tem artigos que ficariam muito bem num relato histórico para mostrar os avanços da ciência e da tecnologia. Se quando foi feito, as larguras das faixas de proteção de rios e córregos, por exemplo, foram estabelecidas no chute, imaginem os seus significados nos dias de hoje, com os instrumentos e conhecimentos que temos par caracterizar os ecossistemas brasileiros e determinar os procedimentos necessários para suas conservações.

Qualquer pessoa, com um mínimo de informações sobre as variabilidades das paisagens brasileiras, será capaz de estranhar que uma mesma regra seja aplicável ao país inteiro.

Como o relatório do deputado Rebelo Rebelo (PCdoB), ainda é um “fantasma” para a maioria dos deputados, o projeto deve ser aprovado na próxima semana. Mas o assunto não poderá morrer com os prováveis remendos. Temos que partir para a aprovação de um Código Ambiental Brasileiro que estabeleça diretrizes gerais, descentralizando a formulação de exigências relativas a ecossistemas específicos de diferentes regiões brasileiras. Não dá mais para o meio ambiente ser tratado por algumas poucas cabeças coroadas de Brasília.

Um bom exemplo de descentralização, elogiado até pelos mais embirrados defensores do atual Código Florestal, é o da Lei das Águas (Lei Federal No 9.433), que por ser bem mais recente, 1997, traz conceitos e concepções baseados em entendimentos modernos de gerenciamento ambiental, ou seja, delega a Comitês, formados por representantes (eleitos) de instituições públicas, de empresas e de segmentos da sociedade organizada, a tarefa de definir o que pode ou não pode ser feito, as prioridades, as formas de execução das medidas aprovadas e a fiscalização dos procedimentos executados.

Por Ivan Lopes da Silva

terça-feira, 10 de maio de 2011

Deputados cobram apoio do Ministro da Agricultura para agilizar votação do Código Florestal


Brasília 10/05/2011 - O deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC) e demais deputados favoráveis a aprovação do Código Florestal Brasileiro reuniram-se na manhã de hoje (10/5) com o ministro da Agricultura Wagner Rossi para afinar os discursos e fechar acordo da redação do substitutivo de Aldo Rebelo.

Conforme Colatto está sendo fechada a redação do relatório que busca incluir todas as atividades agropecuárias nas áreas consolidadas para que sejam reconhecidas. “Buscamos o apoio do ministro e agora é só concluir e votar, não podemos mais protelar”, afirmou.

Na reunião os parlamentares pediram uma atenção especial do ministro para a produção de arroz no Sul do país. De acordo com Colatto, Rossi destacou que haverá o apoio não só do Ministério da Agricultura como também do Ministério da Fazenda.

Créditos fotos: Carlos Silva /ACS/MAPA

ACIX promove palestra com Valdir Colatto


Xanxerê – A ACIX, com o apoio do Sindicato dos Produtores Rurais, realizou no restaurante O Costelão, no dia 06 de maio, palestra com o Deputado Federal Valdir Colatto, em que foram tratados assuntos relacionados à votação e aprovação esperada para o novo Código Florestal. O evento contou com a presença de várias autoridades, convidados, produtores rurais, empresários, o prefeito municipal Bruno Bortoluzzi e o presidente da Câmara de Vereadores, Rafael Gasparini, sendo servido café da manhã .

A discussão sobre o Código Florestal é o assunto hoje no Brasil. A questão ambiental é um problema não só de estados ou regiões, mas do país inteiro. O próprio governo reconheceu que a situação deve ser resolvida logo, pois está atrapalhando no desenvolvimento, trazendo transtornos a quem produz e pressionando os processos de produção agrícola, tornando-os insustentáveis. “Por isso pressionamos os deputados e o governo. As discussões sobre a questão ambiental já ocorrem a dois anos, e agora afunilaram-se para a criação de uma agenda”, conta Valdir Colatto.

Para a votação de terça-feira (10/05), estão sendo alinhados dois pontos principais: o plano de regularização ambiental (PRA), que traz a decisão para os estados, dando 5 anos para estabelecer um planejamento de regularização, mostrando o que será feito em cada região e a questão da retirada das áreas de reserva legal do processo produtivo.

O Deputado Federal afirma que “segundo estudos, 83 milhões de hectares estariam irregulares se seguíssemos o código APP (Área de Proteção Permanente), portanto, não podemos sair derrubando tudo ou fechando as áreas de agricultura, isso quebraria a economia do país. Precisamos planejar, realizar estudos técnicos, econômicos e ambientais, que tragam a realidade de cada estado, para estabelecer um acordo nacional que dite as regras de como ter uma ocupação planejada”.

Conforme o Deputado, no caso de Xanxerê, a cidade só possui o Plano Diretor, que estabelece as diretrizes para a adequada ocupação da área urbana. Precisa-se de um recurso que concilie a produção e ocupação rural e urbana, e que se ajuste à legislação.

“Com a aprovação do Código Florestal pelo Congresso Nacional, teremos até o fim de Maio, uma legislação que beneficia o meio ambiente e a economia”, enfatiza Colatto.

O café da manhã contou com o patrocínio das empresas Avesuy, Higieniza, Binotto Corretora de Seguros e Oeste Factoring.

Fonte: ACIX Xanxerê/Ipse

Programa de Regularização Ambiental é a saída para os Estados


Santa Catarina já possui seu Código Ambiental e foi o Estado pioneiro no Brasil. A ideia é que cada Estado tenha o seu Código dentro da realidade e atividade local

Brasília 9/5/2011 - Uma das defesas do vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) no Congresso Nacional, deputado federal Valdir Colatto, para a nova proposta de Código Ambiental Brasileiro é a criação de Programa de Regularização Ambiental (PRA) em cada Estado brasileiro com objetivo de fazer uma análise ampla e técnica das áreas consolidadas. A proposta é c riar o PRA e remeter para os Estados para que cada um faça o seu estudo do Zoneamento Econômico Ecológico (ZEE). “Nós daríamos cinco anos para que os Estados fizessem este estudo técnico e científico”, explicou.

O parlamentar é autor do Código Ambiental Catarinense e salienta que Santa Catarina saiu na frente quando fez o seu Código. “Aprovado o Código Florestal Brasileiro nós vamos avalizar o de SC que foi um modelo para o Brasil”, justificou.

Colatto defende o respeito às áreas consolidadas e às mudanças no que se refere a Reserva Legal nas propriedades, considerando que a atual legislação, em vigor desde 1965, faz com que o Brasil deixe de utilizar 83 milhões de hectares com áreas de reserva legal e preservação permanente e expulse do campo 2,5 milhões de produtores rurais. “É possível preservar sem inviabilizar as pequenas propriedades que deixarão de existir se seguirem a atual legislação ambiental”, concluiu.

Foto - Deputados Moacir Micheletto (presidente da Comissão Especial do Código Florestal Brasileiro), Aldo Rebelo (relator do Código Florestal Brasileiro), Valdir Colatto (vice-presidente da FPA), Homero Pereira (membro da FPA) e Moreira Mendes (presidente da FPA) - apoiam nova proposta de legislação ambiental brasileira (Crédito Jaque Bassetto)

Fonte - Assessoria de Imprensa – Deputado Federal Valdir Colatto (PMDB/SC)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Café da Manhã nesta 6a feira


Colatto palestra sobre Código Florestal em Xanxerê

Chapecó 5/5/2011 - O primeiro roteiro do deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC) em Santa Catarina após o adiamento da votação do Código Florestal em Brasília será nesta sexta-feira (6/5), em Xanxerê, quando palestrará sobre as últimas notícias em relação à votação da nova proposta. A explanação acontecerá durante café da manhã promovido pela Associação Empresarial de Xanxerê (ACIX), às 7h30, no restaurante O Costelão, no Clube Xanxerense.

A última semana foi tensa em Brasília, em busca de um consenso para a votação do novo Código Florestal Brasileiro. A expectativa era que na noite da quarta-feira (4/5) o projeto fosse levado para votação na Câmara dos Deputados, porém, a votação foi adiada para a próxima terça-feira, dia 10. Até terça-feira, os deputados que defendem um novo Código Florestal Brasileiro, a exemplo de Colatto, pretendem mobilizar as bancadas e unir forças para que o Projeto de Lei entre na pauta do plenário.

Colatto foi um dos idealizadores do Código Ambiental Catarinense, proposta pioneira no país que, segundo ele, deve ser levada aos outros Estados brasileiros. O parlamentar é também autor do Projeto de Lei 5367/2009 que propõe um Código Ambiental Brasileiro, texto que embasou toda a discussão atual de mudança na legislação ambiental brasileira.

Em Brasília, na função de deputado federal, Colatto acumula também a atividade de vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), umas das maiores bancadas de parlamentares do Congresso Nacional.

Fonte: Assessoria de Imprensa – Deputado Federal Valdir Colatto (PMDB/SC)

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Colatto aguarda votação em Brasília


Santa Catarina 4/5/2011 – O vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária no Congresso Nacional, deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC), em Brasília, acompanha as reuniões entre líderes das bancadas no Congresso Nacional em busca de consenso para aprovação do projeto do novo Código Florestal Brasileiro. Colatto é autor de Projeto de Lei (5367), apresentado em 2009, que propôs uma nova legislação ambiental no país e que serviu de base para a criação da atual proposta em discussão.

Na noite desta terça-feira (3/5), os deputados aprovaram requerimento de urgência a favor da votação do novo texto. Dentre os votos, 399 deputados votaram a favor da votação, 18 contra e uma abstenção. A Câmara informou que dos 513 deputados, 419 estavam presentes à votação, que começou às 22h15 e terminou por volta de 23h. A aprovação da urgência significa que o projeto do Código Florestal Brasileiro terá prioridade na votação e, em caso de apresentação de emendas, não precisará voltar à comissão especial da Casa para análise das modificações. Colatto acredita que a votação do projeto de lei acontecerá hoje em plenário, segundo ele, “resultado de um compromisso assumido pelo presidente da Câmara, Marco Maia”.

O novo texto foi fundamentado com base num trabalho da Comissão Especial criada pela própria Câmara Federal, com presidência do deputado federal Moacir Micheletto (PMDB/PR), relatoria do deputado Aldo Rebelo (PCdoB/SP) que realizaram 68 audiências públicas em todo o país junto com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na época sob presidência do deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC), atual vice-presidente. O objetivo foi ouvir a sociedade e recolher subsídios que nortearam a proposta do relator da Comissão Especial.

DEFESA DE COLATTO

O deputado federal catarinense Valdir Colatto defende o respeito às áreas consolidadas e às mudanças no que se refere a Reserva Legal nas propriedades, considerando que a atual legislação, em vigor desde 1965, faz com que o Brasil deixe de utilizar 83 milhões de hectares com áreas de reserva legal e preservação permanente e expulse do campo 2,5 milhões de produtores rurais. “É possível preservar sem inviabilizar as pequenas propriedades que deixarão de existir se seguirem a atual legislação ambiental”, acrescenta.

Também defende que os Estados criem um Programa de Regularização Ambiental (PRA) através do Zoneamento Econômico Ecológico (ZEE) num prazo de cinco anos a partir da aprovação do novo texto. Desta forma, o Estado englobará os temas relativos a áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal. “Cada Estado deverá ter seu PRA, que na verdade é o planejamento de ocupação territorial”, acrescenta.

Apesar de ser favorável a nova proposta do relator Aldo Rebelo, Colatto lamentou que seja direcionada apenas à área rural. Segundo o deputado, que apresentará destaques ao Projeto de Lei, “a área urbana não pode ficar fora da discussão, pois o país precisa urgentemente pensar num planejamento de ocupação territorial, envolvendo os Estados e suas peculiaridades, evitando assim catástrofes que hoje são equivocadamente associadas às mudanças que estamos propondo”.

Fonte: Assessoria de Imprensa – Deputado Federal Valdir Colatto (PMDB/SC)