quinta-feira, 3 de junho de 2010

Atividade passeriforme em SC deve ser gerenciada pela Secretaria de Agricultura


A maior dificuldade enfrentada hoje por criadores de animais silvetres em Santa Catarina é a obtenção de anilhas que são colocadas nas aves recém-nascidas, e que corresponde ao registro na categoria de criador amador, atividade hoje coordenada pelo IBAMA. Por este motivo, o deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC) tem defendido que a Secretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural assuma a gestão da fauna silvestre em Santa Catarina, ação já sinalizado positivamente pelo secretário Enori Barbieri. Colatto pretende agora buscar o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do Estado e IBAMA para formalizar este convênio.

Através de convênio entre Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural e IBAMA, o Estado de Santa Catarina passaria a cadastrar os criadores; fazer o controle da fauna silvestre criada em ambiente doméstico, o registro e o acompanhamento do desempenho e destino do plantel. A exemplo de outras atividades econômicas como avicultura, suinocultura, gado leiteiro, Colatto acredita que a Secretaria de Agricultura tem plenas condições de gerenciar a criação de animais silvestres. Cita como exemplo a atividade da criação de passeriformes que, segundo ele, “pode ser outra fonte de renda desenvolvida na propriedade”.

Os criadores de passeriformes aguardam com ansiedade estas mudanças que em SC resultarão em 20 mil empregos diretos. O percentual da criação de passeriformes, hoje, em SC, é superior a 90% é representada pelos criadores de aves para canto, chamados de passarinheiros ou criadores amadores.

Estimativas feitas pela Secretaria de Estado da Fazenda apontam que a gestão pela Secretaria de Agricultura fará aumentar a arrecadação do Estado em R$ 34 milhões/ano, além de estimular o turismo devido ao aumento da cadeia da criação da fauna silvestre em ambientes domésticos.

Segundo os criadores da fauna Silvestre, em função das dificuldades que o Ibama tem de gerenciar esta atividade, muitos deixaram de exercê-la por não conseguirem as anilhas em tempo hábil para registrar os pássaros recém-nascidos. As entidades reclamam que criar o pássaro sem o devido registro (anilha) coloca em risco todo o plantel do criador, pois no ato da fiscalização o plantel pode ser apreendido, além de multa no valor de R$ 500 referente a cada animal.

Pesquisas apontam que 9 milhões de pessoas possuem animais silvestres em residências no Brasil. Já em Santa Catarina , são 20 mil criadores de pássaros devidamente registrados no IBAMA e, com a gestão pela Secretaria da Agricultura, acreditam que poderia chegar a 100 mil criadores em função da agilização dos registros e os trâmites na cadeia produtiva da criação da fauna silvestre em ambiente doméstico.

De acordo com Colatto, seria esta “uma nova fonte de produção atrativa para o produtor rural e urbano na gestão dos recursos renováveis da biodiversidade brasileira”.

Fonte: Assessoria de Imprensa – Deputado Federal Valdir Colatto (PMDB/SC)

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