terça-feira, 21 de junho de 2011

Salame, lingüiça e derivados


Novas regras para embutidos podem prejudicar pequenos produtores artesanais e indústrias

Segundo a determinação da Cidasc, salame, lingüiça e derivados embalados com tripa animal não poderiam ser mais produzidos e comercializados.

Santa Catarina 21/6/2011 – Exigência feita pela Cidasc conforme ato da Gerência de Inspeção de Produtos de Origem Animal estipulou prazo de 90 dias para que os embutidos - salame/lingüiça e derivados - sejam embalados em embalagens plásticas e não em tripas permeáveis, como acontece hoje em estabelecimentos comerciais.

Em contato com o presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de SC (Cidasc), Enori Barbieri, o deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC) pediu providências para o cancelamento deste ato considerando que a embalagem artesanal recebe o Selo de Inspeção estadual ou municipal e é fundamental para diferenciar dos produtos elaborados pela indústria, considerando também que muitos pequenos produtores não teriam condições de arcar com este custo.

A exigência, segundo Colatto que é vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) no Congresso Nacional, pegou os pequenos produtores artesanais e pequenas indústrias de surpresa, considerado por ele um absurdo não permitir a produção e comercialização do salame em tripas como é feita tradicionalmente há centenas de anos e sem dano à saúde.

Segundo o documento da Cidasc, “pelo fatos das ‘tripas’ serem permeáveis, sua utilização como embalagem primária não confere proteção apropriada ao produto, se fazendo necessária a utilização de uma embalagem plástica (a vácuo ou não) para esse fim.

Colatto foi informado por Barbieri que a exigência não será necessária neste momento e que novos estudos serão feitos.

Fonte: Assessoria de Imprensa Deputado Federal Valdir Colatto (PMDB/SC)



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